É impressionante o que a criatividade e uma garrafa pet são capazes de fazer: lustres, bilboquês, cachepôs, pires de gato, cenários de quinta... A última que vi, é confesso que babei, foi um diabinho de garrafa de Guaraná. Vi numa encruzilhada com vista para o cemitério, perto de casa. As sextas feiras os macumbeiros da região disputam a tabefes um cantinho para fazer as mais diversas oferendas e, entre elas, o tal diabinho de garrafa plástica.
Agora imagina a cena: a mulher visita o pai-de-santo, conta lá o seu problema e ele, concluindo que a solução requer um cramulhãozinho, sapeca a lista de materiais - uma garrafa pet - de preferência de guaraná Antártica, uma cabeça de diabinho de pano, costurada e pintada com os dentes a mostra e olhar diabólico, mãozinhas de papelão ou tetrapak e um garfinho descartável sem um dos espetos, para formar um tridente, evidentemente. Se a cliente quiser botar rabinho, é opcional.
É a macumba ecologicamente correta. Sorte das galinhas, galos, bodes e afins...
Agora imagina a cena: a mulher visita o pai-de-santo, conta lá o seu problema e ele, concluindo que a solução requer um cramulhãozinho, sapeca a lista de materiais - uma garrafa pet - de preferência de guaraná Antártica, uma cabeça de diabinho de pano, costurada e pintada com os dentes a mostra e olhar diabólico, mãozinhas de papelão ou tetrapak e um garfinho descartável sem um dos espetos, para formar um tridente, evidentemente. Se a cliente quiser botar rabinho, é opcional.
É a macumba ecologicamente correta. Sorte das galinhas, galos, bodes e afins...
Um comentário:
Hoje em dia é assim, tudo muito fullgas. (como escreve fullgas?)
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