Odair era apaixonado por um monstro de mulher. Imensamente gorda e com os cabelos vermelhos, a coitada mais parecia uma versão trash do currupira. Quando passeavam, eram a atração da rua. Todos riam. Era impossível não rir. O rapaz, magrelão, pouco mais de um metro e meio e careca, ela enorme, sempre com um hot-dog na mão e o canto da boca sujo de maionese. A cena era bizarra, mas eles não ligavam. Eram felizes.
Um dia pintou um garanhão na jogada, o Verruga. O cara se engraçou com a moça e resolveu investir naquele mulherão. Se encontravam no ponto de ônibus, ao lado da barraquinha de Hot-dog, e batiam inocentes papos enquanto Odair não chegava do trabalho (era operador de computador). Um dia, numa dessas conversas, o galanteador descobriu um ponto fraco: a gorducha preferia coca-cola de garrafa às de lata. Passou a entupir a moça com garrafas e garrafas tipo caçulinha. Venceu a parada em semanas.
Odair, todavia, não se sentiu rejeitado com o pé na bunda, resolveu partir pra outra e já está de novo amor, precisam ver só que beleza.
Um dia pintou um garanhão na jogada, o Verruga. O cara se engraçou com a moça e resolveu investir naquele mulherão. Se encontravam no ponto de ônibus, ao lado da barraquinha de Hot-dog, e batiam inocentes papos enquanto Odair não chegava do trabalho (era operador de computador). Um dia, numa dessas conversas, o galanteador descobriu um ponto fraco: a gorducha preferia coca-cola de garrafa às de lata. Passou a entupir a moça com garrafas e garrafas tipo caçulinha. Venceu a parada em semanas.
Odair, todavia, não se sentiu rejeitado com o pé na bunda, resolveu partir pra outra e já está de novo amor, precisam ver só que beleza.
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